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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

VULNERABILIDADE SOCIAL: BREVES COMENTÁRIOS

A violência está em franco crescimento. Todos somos vítima em potencial de alguma violência, seja ela física, psíquica, moral, social, financeira, etc.
Contudo nos filiamos a corrente que entende que a vítima tem papel importante no cometimento do crime contra si.
Pois há a conjugação daqueles que querem delinquir, disponibilidade e vulnerabilidade dos alvos. E essa vulnerabilidade pode ser entendida como ausência da vigilância. Nossa sociedade está estruturada de forma a incentivar a atividade criminosa.
Pessoas tendem a seguir o caminho mair curto e fácil para alcançar seus objetivos. O cidadão evita fazer uma caminhada de mais 100m para pegar um caminho menos inseguro, e entra num atalho, ou seja, naquele beco escuro (para ganhar tempo, por exemplo). O criminoso fica no beco escuro com o intuito de pegar os 'atalhadores'.
As ruas são de todos, e não são vigiadas por ninguém. expondo mais as vítimas ao risco. As áreas urbanas (e nas rurais também, em menor incidência) são um misto de densidade demográficva, pobreza e falência social.
Essa falência traz o aumento das oportunidades do crime, que leva ao aumento na motivação para o cometimento de ações desviantes, tendo em vista a falta de controle social.
Com a devida interpretação, já pregava Maquiavel que é melhor um estado com leis frágeis, do que sem leis. Ou seja, há de se respeitar algo ou alguém, senão voltaremos ao 'estado de natureza' de Hobbes, onde se sobrepõe a lei do mais forte.
O aumento do tamanho das famílias pobres, gera crianças que tem menos supervisão dos pais e por consequência da escola (2º lar). E isso traz uma redução ao processo de socialização.
Criam-se ambientes residências conjugados  com vizinhança 'multi-comportamental' (neologismo), e isso expõe as pessoas às oportunidades para o desvio.
Reduz-se, assim, o laço comunitário. Pois todos se 'trancam em si', e às vezes em casa você não sabe se seu filho é seu vizinho, ou ali está um desconhecido.
A polícia começa a só agir nesses locais quando acionada, devido ao estigma formado. Torna-se uma ação mais lenta, e somente repressiva, e não mais preventiva.
Na mente de alguns se inculte, grosso modo, o estigma de que 'o crime compensa', pois 'Fulano' passa a ter um padrão de vida diferenciado, propiciado pelo crime. Quando a 'casa cai' ele passa pouco tempo preso, volta pior e com 'mais status'. isso não quer dizer que não se deve prender, contrário a isso, deve sim haver prisões, mas mais rigorosas.
Assim a desorganização social está no limiar da falência da comunidade em garantir os valores comuns de seus membros. causando descrédito mútuo, obstruindo o processo de edificação de valores.
Passamos a analisar os crimes ocorridos ultimamente. Há a certeza da impunidade, a ganância financeira, a droga, o desrespeito pela vida, etc. Assim, não há mais como se furtar ao combate por uma sociedade melhor. Mais uma vez pregamos, pois ou o cidadão começa a agir, e isso não siginifica 'justiça pelas próprias mãos', contrário a isso, significa fazer sua parte. E não me venham perguntar 'o que devo fazer?', somos seres sociais, estamos em processo dinâmico e célere de mobilidade social, agora temos em mãos além da denúncia para quem de direito, ajudar a quem precisa e a quem podemos, a arma do voto. A sociedade está assitindo a corrupção calada. A toda forma dela. O primeiro passo é se melhorar, depois melhorar o ambiente em que vivemos.  

Editores de 'naformadaleinoticias.blogspot.com'

2 comentários:

  1. A violência é, cada vez mais, um fenômeno social que atinge governos e populações, tanto global quanto localmente, no público e no privado, estando seu conceito em constante mutação, uma vez que várias atitudes e comportamentos passaram a ser considerados como formas de violência.

    É preciso investir na juventude, combatendo a vulnerabilidade social pelo aumento do capital social e cultural que poderá proporcionar a substituição do clima de descrença reinante por um sentimento de confiança no futuro.

    Insiste-se que políticas públicas em relação aos jovens têm como desafio combinar políticas universais, compreendendo que os jovens não estão isolados em um mundo à parte, e políticas afirmativas, compensatórias, sensíveis à particularidade da identidade juvenil, já que eles compõem uma geração com linguagens, necessidades e formas de ser específicas.

    A expressão de tais particularidades pressupõe serem componente de uma democracia participativa em que se atente para os desafios da modernidade – incorporação de novas tecnologias na educação, construção de valores éticos, exercício da crítica social contra exclusões – a fim de lidar com a vulnerabilidade social de forma inovadora, tendo como referência o capital cultural e social relacionado ao protagonismo juvenil.

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  2. A verdade é que há de haver uma espécie de 'limpeza étnica', ou melhor, uma 'limpeza social'. Não significa matar pobres, mas sim extirpar aqueles delinquentes contumazes. Pra que tratar um bandido que vai 1, 2, 3 vezes para o sistema prisional, ele já mostra que não tem condições sociais de se relacionar com os demais seres. Ele tem é que morrer!

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Na Forma da Lei