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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

MORRE NININHO: ACUSADO DE TER PARTICIPADO DO CRIME DO RADIALISTA CAZUZA - AUTOR DO CRIME SE APRESENTOU À POLÍCIA

Matéria e fotos publicadas pelo blog do Genilson Santos
O lavrador Rosivaldo Silva, 29 anos, conhecido como “Nininho”, apontado como co-autor e a principal testemunha do crime em que culminou no assassinato do radialista José Wellington Fernandes, o Zezinho Cazuza, no ano de 2000, foi assassinado na tarde desta quarta-feira, 29, no povoado Capim Grosso, em Canindé de São Francisco/SE.
A nossa equipe de reportagem tentou colher informações com o delegado do município, Dr. Guilherme Volkeis, o mesmo preferiu não tecer comentários, informando que de nada sabia.
Informações passadas por populares para nossa redação dão conta de que Nininho foi alvejado por arma de fogo em plena praça do povoado Capim Grosso. O motivo e o autor do único disparo que tirou a vida do lavrador ainda é desconhecido pela polícia.
Nininho foi socorrido e encaminhado ao hospital público municipal, onde deu entrada já em óbito.
Caso Cazuza:
Nininho ficou conhecido após ser condenado pela justiça, no ano 2003, sendo considerado coautor no assassinato do radialista Zezinho Cazuza, crime ocorrido no dia 13 de março de 2000.
Reveja o caso:
José Wellington Fernandez, conhecido como Zezinho Cazuza, foi atingido por um tiro de uma escopeta calibre 12 por volta das 3h30min, quando se dirigia a sua casa, na Rua Hortencio Alves Feitosa, no bairro Alto da Torre, em Canindé de São Francisco/SE. Cazuza voltava de uma festa quando foi chamado por um rapaz, supostamente o Nininho, que se encontrava na esquina com a Avenida Getulio Vargas. Ao se aproximar, recebeu o tiro disparado por uma pessoa que estava dentro de um carro estacionado ali perto. O corpo do radialista ficou estendido na calçada em frente ao Bar do Seu Duca, localizado na esquina das duas ruas. Cazuza foi socorrido, mas morreu a caminho do hospital.
O inquérito policial apontou o tratorista José Ferreira de Melo, conhecido como Zé de Adolfo, como o pistoleiro que matou Cazuza. Nininho, na época com 17 anos, foi identificado como o jovem que atraiu o radialista para o local do crime. O ex-prefeito Genivaldo Galindo foi indiciado como mandante.
Em depoimento à polícia, Zé de Adolfo confessou que Nininho participou do crime de assassinato praticado contra o radialista Zezinho Cazuza. No dia 13 de março de 2000, o delegado Jocélio França pediu a prisão preventiva de Nininho, mas ele não foi encontrado.
Ainda no dia 13, Zé de Adolfo confessou ter matado Cazuza disse que foi contratado por Galindo por R$ 3 mil, dos quais haviam sido pagos apenas R$ 500, que seriam divididos com Nininho. Já no dia 21 de março, Zé de Adolfo se contradiz e nega a participação de ex-prefeito Galindo no crime. Diz que matou o radialista a pedido de Nininho, porque o jovem se sentia perseguido por Cazuza quando ia a Canindé, uma vez que o radialista era supostamente homossexual. Afirmou que no dia em que matou Cazuza havia bebido muito e que havia comprado a arma com o dinheiro de Nininho.
Em depoimento à polícia, Genivaldo Galindo negou conhecer Nininho, mas disse lembrar do pai dele, para quem arranjou emprego tempos antes da morte de Cazuza.
Nininho foi preso no início de março de 2003 em São Paulo. Como na época do crime ele era menor de idade (tinha 17 anos), não respondeu pelo ato criminal, mas por um ato infracional, ficando preso durante três anos, até completar 21 anos de idade.


* Atualizaremos a qualquer momento.

* Atualizado às 16:55h (30/08/2012): 
Nesta tarde compareceu a Delegacia Alexandre da Paz. Alexandre se apresentou e informou que na noite de ontem ia para casa e ao passar por Nininho, este o xingou de "safado". Ambos não tinham bom relacionamento. Alexandre retornou e procurou saber com Nininho o motivo daquela ofensa, tendo Nininho, aparentando estar embriagado, o ameaçado de morte.
Alexandre afirmou ter efetuado alguns disparos, pois somente um atingiu a vítima, ceifando sua vida. O pai de Alexandre, ao ser informado pelo filho do que tinha ocorrido, foi quem prestou socorro à vítima.
A arma foi apreendida pela polícia, e será encaminhada para a perícia. As investigações continuam, com o intuito de ouvir a versão de possíveis testemunhas que por ventura tenham visto o fato, considerando que a discussão se deu entre a vítima e o autor, não sendo presenciada por terceiros.     

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