Segundo reportagem exibida na revista semanal da Rede Globo – Fantástico, e em diversos sites na rede, a Polícia Civil carioca já identificou os criminosos que furtaram e divulgaram as fotografias íntimas da atriz Carolina Dieckmann. São 4 os suspeitos, 3 que vivem no interior paulista e 1 no Estado de Minas Gerais (dentre estes há um menor de idade).
O Delegado responsável pelo caso atribuiu o sucesso da investigação aos próprios criminosos, ou seja, os e-mails enviados por eles para chantagear a atriz propiciaram o rastreamento dos IP’s, e a localização dos criminosos que foram abordados em suas residências. A Justiça autorizou a apreensão de equipamentos eletrônicos dos suspeitos.
Os ‘crackers’ (e não hackers) pediam algo em torno de 10 mil reais à atriz para não divulgar as fotografias dela em momentos íntimos.
Segundo o site info.abril.com.br, “Logo ao receber o primeiro contato dos crackers, Carolina procurou a polícia, que orientou a atriz a dar continuidade à troca de e-mails. A intenção da polícia era conseguir um flagrante do cracker. A tentativa, no entanto, não foi bem sucedida, uma vez que os crackers desistiram da negociação e publicaram as fotos na web há pouco mais de uma semana.”
Os criminosos deverão ser indiciados por formação de quadrilha, furto de dados e tentativa de extorsão. Se condenados, os acusados podem pegar até dez anos de prisão.
Cracker – O termo cracker está ligado a qualquer pessoa que usa seus conhecimentos avançados de programação com o objetivo de comprometer e prejudicar a segurança da rede. Eles usam as mesmas ferramentas que os hackers, porém de maneira irregular. Lembre-se: crackers invadem e praticam ações sem autorização. A maioria das atividades crackers são de natureza ilegal e previstas em lei com certas sanções. (Classificação das denominações: GOMES, José Olavo Ancheschi. Segurança total. São Paulo: Makron Books, 2000. pp. 19-20)
Assim quem deturpa o conhecimento é o ‘cracker’, e não o ‘hacker’.
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