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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Bebê teve a cabeça arrancada durante o parto

Durante  coletiva realizada no final do dia 17/05, a diretora clínica do Hospital e Maternidade Santa Isabel, em Aracaju, disse que o procedimento em que a cabeça de um bebê foi arrancada durante um parto no local foi correto e segue o manual de obstetrícia. Ou seja, não houve imprudência ou negligência no caso.  A cirurgia foi realizada na última terça feira (15).
Ainda de acordo com informações do hospital, Maria Alcilne deu entrada na maternidade com fortes dores. Foi examinada e os médicos constataram que o coração do bebê não batia. Com a confirmação de óbito fetal, os médicos teriam encaminhado a mulher para o centro cirúrgico para realização de um parto normal. A direção da maternidade afirma que, em casos de morte fetal, não é recomendada a realização de cesariana por conta dos riscos de infecção para a mãe.
Por volta da meia noite daquele dia, o parto foi iniciado. Segundo a diretora da maternidade, o bebê tinha 5,635 kg e a cabeça dele estava muito mole, o que teria dificultado a ação dos médicos. Depois de várias tentativas convencionais de realizar o parto, os médicos decidiram utilizar o método drástico. A diretora do hospital afirma que a equipe médica teria avisado Maria Alcilne que tal procedimento seria realizado para tentar salvar a vida dela. No entanto, mesmo depois da manobra médica, não foi possível retirar o corpo do bebê e mãe teve que ser submetida a uma cesariana.
Versão desmentida pela mãe do bebê. Maria Alcilne concedeu entrevista à uma rede de televisão, e disse que só soube que o filho havia morrido ao ouvir um "estalo" durante o parto e questionar os médicos sobre a situação do filho. Maria afirma ter tido uma gestação normal e feito corretamente todo o pré-natal. Ela falou que irá denunciar o caso ao Ministério Público.
O hospital disse ainda estar à disposição de Maria para suporte psicológico e que pode arcar com os custos do funeral da criança.
A reportagem do site R7 conversou com o ginecologista e obstetra Sandro Luiz Padial, sobre o procedimento feito pelo hospital de Aracaju. O médico confirmou que, embora raro, o método, chamado "degola fetal", é correto. Segundo ele, esse tipo de procedimento é feito em caso de bebês grandes, que já estão mortos e que se encontram em posição anormal dentro da barriga da mãe

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